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Ivan Lessa

“Na seca, conhecem-se as boas fontes, e na adversidade, os bons amigos.”
Provérbio chinês.

“Se a realidade não corresponde ao nosso conceito, pior para a realidade.”
Georg Wilhelm Friedrich Hegel, filósofo alemão (1770-1831).

“Para o ocidental contemporâneo, mesmo quando está bem de saúde, o pensamento da morte constitui uma espécie de ruído que vem encher o cérebro quando os projetos e os desejos acabam. Com a idade, a presença desse barulho torna-se cada vez mais forte. Pode-se compará-lo a um ronco surdo, às vezes acompanhado de um rangido. Em outras épocas, o ruído correspondia à espera do reino do Senhor; hoje, corresponde à espera da morte. É assim.”
Michel Houellebecq, no romance Partículas Elementares.

“Considere dois irmãos gêmeos. Suponha que um deles vá viver no topo de uma montanha, enquanto o outro continua morando ao nível do mar. O primeiro gêmeo envelheceria mais depressa do que o segundo. Assim, se eles voltassem a se encontrar, um estaria mais velho do que o outro. Nesse caso haveria uma diferença de idade muito pequena, mas ela seria bem maior se um dos gêmeos fizesse uma longa viagem em uma espaçonave quase à velocidade da luz. Quando ele regressasse, estaria muito mais jovem do que aquele que ficou na Terra. Isso é conhecido como paradoxo dos gêmeos, mas é um paradoxo apenas se continuarmos pensando em termos de tempo absoluto. Na teoria da relatividade, não existe tempo absoluto único; em vez disso, cada indivíduo tem sua própria medida de tempo, que depende de onde ele se encontra e de como está se movendo.”
Stephen Hawking, no livro Uma Breve História Do Tempo.

 

“Eu aprecio conversar com os velhos. Penso que devemos aprender com eles, pois são pessoas que nos antecederam num caminho que também iremos trilhar, para assim conhecermos como é: áspero e árduo ou tranquilo e cômodo.” Sócrates, filósofo grego.

“Muitas mulheres consideram os homens perfeitamente dispensáveis, a não ser naquelas profissões reconhecidamente masculinas, como as de costureiro, cozinheiro, cabeleireiro, decorador de interiores e estivador.”
Luis Fernando Verissimo, escritor brasileiro (1936-).

 

“Mostre-me seis linhas escritas pelo mais honesto dos homens e eu encontrarei um motivo para enforcá-lo.”
Cardeal de Richelieu, político francês (1585-1642).

 

“Um dos efeitos do medo é perturbar os sentidos e fazer com que as coisas não pareçam o que são.”
Miguel de Cervantes, escritor espanhol (1547-1616).

“Quando você melhora um pouco a cada dia, com o tempo grandes coisas acontecem. Não procure uma melhora rápida e grande. Procure alcançar pequenos progressos, um dia de cada vez. Essa é a única maneira de realizar seu objetivo – e quando acontecer, será duradouro.”
John Wooden, técnico de basquete estadunidense (1910-2010).

“Desde a aurora da civilização as pessoas não se dão por satisfeitas com a noção de que os eventos são desconectados e inexplicáveis. Sempre ansiamos por compreender a ordem subjacente do mundo. Hoje, ainda almejamos saber por que estamos aqui e de onde viemos. O desejo profundo da humanidade pelo conhecimento é justificativa suficiente para nossa busca contínua. E nossa meta não é nada menos do que uma descrição completa do universo onde vivemos.”
Stephen Hawking, físico britânico (1942-2018).

“Sê aquele que afasta as pedras do caminho, o ódio dos corações, as dificuldades de um problema.”
Gabriela Mistral, poeta chilena (1889-1957).

“Ele praticava tanto esporte, explicou-me certa vez, para se embrutecer, para impedir-se de pensar. E conseguiu: eu tinha certeza de que ele passou pela vida sem nem mesmo cogitar numa real interrogação sobre a condição humana.”
Michel Houellebecq, no romance Plataforma.

“Os médicos prescrevem a tranquilidade, o repouso e a calma, como se cada um pudesse comprar esses medicamentos, em frascos, na farmácia.”
Pitigrilli, escritor e jornalista italiano (1893-1975).

“Querer duas coisas quando se tem uma delas é abrir a porta ao demônio.”
Provérbio tibetano.

“Para o enamorado, uma mulher bonita é um objeto de gozo; para o eremita, um motivo de distração; e, para o lobo, uma boa refeição.”
Poema zen.

“Toda reprovação só pode ferir se atinge o alvo. Quem quer que realmente saiba que não merece uma reprovação pode tratá-la e a tratará com desprezo.”
Arthur Schopenhauer, filósofo alemão polonês (1788-1860).

 

“Faça trabalhar a cabeça e dê férias à língua.”
Adágio popular.

“Paulo Freire era um líder estupendo. Ele conseguia inspirar. Ele era meu chefe na hierarquia, mas era também um líder. Tanto que, quando ele me chamava na sala dele para me dar uma bronca, eu ia animado. Porque eu sabia que ia sair de lá melhor. Eu sabia que, mesmo que fosse para tomar uma repreensão ou para corrigir uma rota, eu criava uma boa expectativa ao entrar na sala dele: ‘O senhor me chamou?’ E às vezes tomava uma chamada daquelas de cima abaixo. Não tinha problema. Eu saía de lá animado com a possibilidade de corrigir algo, por intermédio de alguém que eu respeitava e que estava fazendo aquilo para que a obra fosse maior. Isso é líder.”
Mario Sergio Cortella, no livro Qual É A Tua Obra?

Nota: na edição nº 236 de outubro de 2020, Lorena Coimbra publicou uma resenha do livro Shantaram, de Gregory David Roberts (Intrínseca, 2011, 910 p.). A partir de sua resenha, animei-me a ler o catatau e a experiência foi maravilhosa. Apesar de controvertido, afinal vale lembrar que o livro foi escrito por um criminoso que pagou a sua pena, mas vale aquela metáfora de que no lodo nascem belas flores. Extraí os pensamentos para compartilhar com vocês. Convido à leitura do livro em si, reforçando o apelo de Lorena.
Marcelo Pereira Rodrigues

“A voz, segundo os casamenteiros afegãos, é mais da metade do amor.”
“A verdade simples e desconcertante sobre a Índia e os indianos é que, quando se vai para lá, quando se interage com eles, o coração é sempre um guia mais sábio do que a cabeça. Não existe outro lugar no mundo onde isso seja tão verdadeiro.”
“Desde a minha fuga, aprendera que contar às pessoas uma pequena parte da verdade – que eu era um escritor – me fornecia uma fachada útil e flexível. Era uma história vaga o bastante para explicar estadas prolongadas ou partidas súbitas. E a palavra pesquisa era abrangente o bastante para justificar perguntas sobre determinados assuntos, como transporte e viagem, e a disponibilidade de documentos falsos, que às vezes eu era obrigado a fazer. Além disso, a fachada me garantia alguma privacidade: a simples ameaça de contar para as pessoas, em detalhes, sobre o desenvolvimento da minha obra costumava desencorajar todos, menos os curiosos mais persistentes.”
“Escrever foi uma das coisas que me salvaram: a disciplina e a abstração necessárias a transpor minha vida em palavras, diariamente, me ajudaram a lidar com a vergonha e com seu primo-irmão, o desespero.”
“Um homem sem pressa chega rápido a lugar nenhum. (Ditado em Marselha)”
“A civilização, afinal de contas, é definida mais pelas proibições que pelas permissões.”
“A verdade é um brutamontes de quem todos nós fingimos gostar.”

 

“Algumas das garotas com quem transo hoje tinham três anos quando as conheci. Não tenho culpa se elas estão envelhecendo.”
Mick Jagger, dos Rolling Stones (1943-).

 

“Os deuses de fato existem e é evidente o conhecimento que temos deles; já a imagem que deles faz a maioria das pessoas, essa não existe: as pessoas não costumam preservar a noção que têm dos deuses. Ímpio não é quem rejeita os deuses em que a maioria crê, mas sim quem atribui aos deuses os falsos juízos dessa maioria. Com efeito, os juízos do povo a respeito dos deuses não se baseiam em noções inatas, mas em opiniões falsas. Daí a crença de que eles causam os maiores malefícios aos maus e os maiores benefícios aos bons. Irmanados pelas suas próprias virtudes, eles só aceitam a convivência com os seus semelhantes e consideram estranho tudo que seja diferente deles.”
Epicuro, filósofo grego, na Carta sobre a Felicidade.

 

 

“O ausente nunca tem razão.”
Provérbio português.

“Você sabe qual é a diferença entre o escritor e o jornalista? O jornalista se define por aquilo que diz, e o escritor, por aquilo que cala.”
Elie Wiesel, no romance O caso Sonderberg.

 

“Esse desespero que se ignora, é a forma mais frequente do mundo. Sim! O mundo, como lhe chamam, ou, para ser mais preciso, o mundo no sentido cristão. O paganismo, e na cristandade, o homem natural, o paganismo da antiguidade e do nosso tempo constituem precisamente esta espécie de desespero, o desespero que se ignora.”

Søren Kierkegaard, filósofo dinamarquês (1813-1855).

“Minhas notas na escola variavam de abaixo da média a abaixo de zero. Fui reprovado no exame de Metafísica. O professor me acusou de estar olhando para a alma do rapaz sentado ao meu lado.”
Woody Allen, cineasta norte-americano (1935-).

 

“Se os seus princípios são rígidos e inabaláveis, você, pessoalmente, já não precisa ser tanto.”
Millôr Fernandes, jornalista e humorista brasileiro (1923-2012).

 

 

 

 

 

 

 

“A psicanálise é a maneira mais rápida e objetiva de ensinar as pessoas a odiar o pai, a mãe e os amigos.”
Otto Lara Resende, jornalista e escritor brasileiro (1922-1992).

 

 

 

 

 

 

 

 

“O excesso de propaganda não funciona: as pessoas têm uma resistência inerente ao marketing que parece tentar seduzi-los.”
Derek Thompson, no livro Hit Makers, Como Nascem As Tendências.

“Um indivíduo defende quando a sua força é inadequada; ele ataca quando ela é abundante. Aqueles que são peritos em defesa escondem-se em catacumbas subterrâneas; aqueles que atacam, atacam como se descendo dos céus. Portanto, eles são capazes tanto de proteger a si mesmos quanto de obter uma vitória completa. ”
Sun Tzu, no livro A Arte da Guerra.

“Deus é um desespero que começa onde todos os outros acabam. ”
Emil Cioran, filósofo romeno (1911-1995).

“Por mim, as mulheres podem trabalhar onde quiserem – desde que eu encontre o jantar pronto quando chegar em casa. ”
John Wayne, ator estadunidense (1907-1979).

“A gente só leva da vida a vida que a gente leva. ”
Tom Jobim, compositor brasileiro (1927-1994).

“Só a virtude torna possível e durável a amizade, porque só o homem virtuoso é capaz de amar os outros. E a si mesmo. Amar a si mesmo não quer dizer andar em pós de gozos grosseiros, de riquezas, etc.; porém amar e cultivar em si mesmo o que há de melhor e mais perfeito. O homem que ama a si mesmo dará aos amigos e à pátria, quando preciso, os seus bens e até a vida. O amor de si dispõe, de tal modo, o homem virtuoso a amar os outros. Quando dois amigos são virtuosos, amam-se reciprocamente, porque ambos amam a mesma coisa: o bem e a beleza da virtude. O mau de contrário, não amando verdadeiramente a si mesmo, tampouco é capaz de amar os outros.”
Aristóteles de Estagira, filósofo grego (384 a. C. – 322 a.C.).

 

 

 

 

“O mal da imprensa é que ela não ousa mais desagradar o leitor. “

Paulo Francis, escritor e jornalista brasileiro (1930-1997).

Nota da Redação: nesta seção, publicaremos uma seleta de pensamentos do filósofo francês François de la Rochefoucauld, que nasceu em Paris em 1613 e faleceu em 1680. Suas máximas moralistas revelam-se atuais até os tempos atuais.

“O amor próprio é o maior de todos os aduladores. ”
“O ciúme alimenta-se de dúvidas e transforma-se em fúria ou termina quando se passa da dúvida à certeza. ”
“O interesse fala todas as línguas e desempenha todos os papéis, mesmo o de desinteressado. ”
“Desenganar um homem convencido de seu mérito é prestar-lhe tão mau serviço como aquele louco de Atenas que pensava que todos os navios que chegavam ao porto eram seus. ”
“Há bons casamentos; mas deliciosos, não. ”
“A glória dos grandes homens deve medir-se sempre pelos meios de que eles se serviram para conquistá-la. ”
“Quando os vícios nos abandonam, sentimo-nos lisonjeados com a crença de que fomos nós que os abandonamos. ”
“A pressa em pagar um favor é uma espécie de ingratidão. “
“O prazer do amor consiste em amar, e em sermos felizes mais pela paixão que temos do que pela que damos. “
“Só encontramos bom senso nos que são da nossa opinião. “
“Não agradamos por muito tempo quando só temos uma espécie de espírito. “
“Podemos parecer grandes num cargo abaixo do nosso mérito, mas muitas vezes parecemos pequenos num cargo maior do que nós. ‘
“A inveja desaparece pela verdadeira amizade e o galanteio pelo verdadeiro amor. “
“Há más qualidades que fazem grandes talentos. “
“Antes de cobiçar alguma coisa é bom indagar se quem a possui é feliz. ”
“Há gente tão consciente da sua fraqueza que faz da fraqueza força. “
“Em geral, somos mais maledicentes por vaidade que por malícia. “
“A velhice é um tirano que proíbe, sob pena de morte, todos os prazeres da juventude. “
“Facilmente perdoamos os defeitos dos nossos amigos quando eles não nos afetam. “
“Um homem equilibrado pode apaixonar-se como um louco, mas não como um bobo. “
“Por que será que temos tanta memória para reter as menores particularidades do que nos sucede e tão pouca para nos lembrar de quantas vezes a narramos a uma mesma pessoa? “
“A verdadeira coragem consiste em fazer sem testemunhas o que seríamos capazes de fazer diante dos outros. “

 

“O sol nasce para todos. Já o crepúsculo é meio classe média”.
Ivan Lessa,
escritor brasileiro (1935-2012).

“O Brasil está a caminho de converter-se no país mais ocidental da África”.
Delfim Netto,
economista brasileiro (1928-).

 

“Se você vai ficar pensando, então é melhor pensar de modo ambicioso”.
Donald Trump.

 

“Quando você diz que, em princípio, concorda com alguma coisa, o que você quer dizer é que não tem a menor intenção de levar a coisa adiante”.
Otto Von Bismarck.

 

 

 

 

Epicuro

“Que ninguém hesite em se dedicar à filosofia enquanto jovem, nem se canse de fazê-lo depois de velho, porque ninguém é demasiado jovem ou demasiado velho para alcançar a saúde do espírito”.
Epicuro,
filósofo grego (341 a. C.–270 a. C.).

 

“Quem não se levanta com o sol não gosta do dia”.
Miguel de Cervantes,
escritor espanhol (1547-1616).

 

“Surpreender-se, admirar-se, é começar a entender”.
José Ortega y Gasset,
filósofo espanhol (1883–1955).

 

“O jornalismo moderno tem uma coisa a seu favor. Ao nos oferecer a opinião dos deseducados, ele nos mantém em dia com a ignorância da comunidade”.
Oscar Wilde,
dramaturgo e escritor irlandês (1854–1900).

 

“Ideias são como barbas: o homem só tem uma quando ela cresce”.
Voltaire,
filósofo francês (1694–1778).

“Há três tipos de tiranos. Uns adquirem o poder por eleição do povo, outro pela força das armas, e os últimos por sucessão hereditária. Como é bem sabido, os que adquiriram o poder pelo direito da guerra se comportam como se estivessem em país conquistado. Os que nascem reis geralmente não são melhores. Nascidos e alimentados no seio da tirania, sugam com o leite a natureza do tirano e olham os povos submetidos a eles como servos que herdaram. Segundo sua inclinação dominante, avaros ou pródigos, dispõem do reino como de sua herança. Parece-me que aquele a quem o povo entregou o Estado deveria ser mais suportável, e o seria, como creio. Mas, logo que se vê elevado acima dos outros, encantado com esse não sei quê que chamam grandeza, decide não sair mais. Considera quase sempre o poder que o povo lhe conferiu como devendo ser transmitido a seus filhos. E, desde que adotaram essa ideia, é surpreendente ver como superam os outros tiranos em todos os tipos de vícios, e mesmo em crueldade. Não encontram meio melhor para assegurar a nova tirania a não ser reforçar a servidão e afastar tanto seus súditos da liberdade que, por mais recente que seja sua recordação, logo se apaga de sua memória”.
Étienne de La Boétie,
filósofo francês (1530–1563).

 

“Por que escovar os dentes quatro vezes por dia e fazer sexo duas vezes por semana? Por que não o contrário?”
Woody Allen,
cineasta estadunidense (1935- ).

 

“A prostituta só enlouquece excepcionalmente. A mulher honesta, sim, é que, devorada pelos próprios escrúpulos, está sempre no limite, na implacável fronteira”.
Nelson Rodrigues,
escritor e dramaturgo brasileiro (1912–1980).

 

“O importante não é ficar com raiva, mas ficar com raiva das coisas certas. Eu disse a ela, olhe a questão de uma perspectiva darwinista. A raiva serve para tornar a gente eficaz. Essa é a sua função na sobrevivência. É por isso que a raiva nos foi dada. Se ela nos torna ineficazes, livre-se da raiva, feito uma batata quente”.
Trechinho do romance Casei Com Um Comunista,
de Philip Roth.

 

“Em 1953, J. Edgar Hoover publicou um relatório do FBI avisando que ‘a nação pode esperar um chocante aumento no número de crimes cometidos por adolescentes nos anos vindouros’”.
Derek Thompson,
no livro Hit Makers – Como Nascem As Tendências.

 

“Gosto de cachorros com uma antiga e fiel ternura. Gosto deles porque sempre perdoam”.
Albert Camus,
escritor franco argelino (1913–1960).

 

“Sonhar-se é acordar-se para dentro”.
Mário Quintana,
poeta brasileiro (1906–1994).

https://pt.wikipedia.org/wiki/Chico_Anysio

 

 

“O humor serve para muitas coisas, inclusive para fazer rir”.
Chico Anysio,
comediante brasileiro (1931-2012).

 

“É verdade, nunca entendi se essa moda de pedir desculpas é sinal de um surto de humildade ou de puro descaramento: você faz algo que não deveria fazer, depois pede desculpas e lava as mãos. Isso lembra a velha piada do caubói que está cavalgando pela campina e ouve uma voz do céu que o manda ir para Abilene, em Abilene a voz o manda entrar no saloon, depois jogar na roleta e apostar todo o dinheiro no número cinco, o caubói obedece, impressionado com a voz celeste, sai o dezoito e a voz sussurra: Que pena, perdemos”.
Umberto Eco,
no romance Número Zero.

 

“A arte também é apenas uma maneira de viver. A gente pode preparar-se para ela sem o saber, vivendo de qualquer forma. Em tudo o que é verdadeiro, está-se mais perto dela do que nas falsas profissões meio-artísticas. Estas, dando a ilusão de uma proximidade da arte, praticamente negam e atacam a existência de qualquer arte. Assim o faz, mais ou menos, todo o jornalismo, quase toda a crítica e três quartos daquilo que se chama e se quer chamar literatura”.
Rainer Maria Rilke,
escritor alemão, no livro Cartas A Um Jovem Poeta.

 

“Tal qual o nascimento, a morte é um mistério da natureza; nos mesmos elementos de que ele nos compõe, ela nos dissolve. Em suma, não é motivo de vergonha; não é incompatível com a condição do ser inteligente, nem com o plano da estrutura”.
Marco Aurélio,
filósofo e imperador romano, no seu livro Meditações.

 

“Tenho sido chamado de muitas coisas: filósofo, psicólogo, pagão, agitador, anticristo. Tenho sido chamado até de algumas coisas nada lisonjeiras. Mas prefiro me denominar um cientista, porque a pedra angular de meu método filosófico, bem como do método científico, é a descrença. Sempre sustento o ceticismo mais rigoroso possível e estou sendo cético agora. Não posso aceitar suas recomendações de exploração psíquica com base na autoridade médica”.
Irvin D. Yalom,
dando voz a seu personagem Nietzsche no romance Quando Nietzsche Chorou.

 

“As mulheres honestas não se conformam com os pecados que não cometeram”.
Sacha Guitry,
ator russo, radicado na França (1885-1957).

 

“A inconstância das mulheres que eu amo só é igualada pela infernal constância das mulheres que me amam”.
George Bernard Shaw,
dramaturgo e romancista irlandês (1856-1950).

 

“Acho a televisão muito instrutiva. Quando alguém a liga em minha casa, corro à estante e pego um bom livro para ler”.
Groucho Marx,
comediante e ator estadunidense (1890-1977).

 

“Ela mergulhou rapidamente no livro e notei que estava lendo alguma coisa de Sartre, o respeitado filósofo francês, escritor e elaborador de existencialismo, que ninguém entende, já que é tão vazio e cheio de contradições”.
Isaac B. Singer,
no romance O Penitente.

 

“A autoridade do governo, inclusive a do governo ao qual estou disposto a me submeter – eis que obedecerei de bom grado aos que saibam e façam melhor do que eu e, sob certos aspectos, obedecerei até àqueles que não saibam nem façam as coisas tão bem -, é ainda impura. Para se tornar totalmente justa, ela precisa contar com a sanção e com o consentimento dos governados. O governo não pode ter sobre minha pessoa e meus bens qualquer direito puro além do que eu o concedo. A evolução de uma monarquia absoluta para uma monarquia constitucional, e desta para uma democracia, é um progresso no sentido do verdadeiro respeito pelo indivíduo”.
Henry David Thoreau,
filósofo norte-americano (1817-1862).

 

“A alta sociedade não passa de uma proteção pessoal contra a vulgaridade da rua ou da taberna. A alta sociedade, no sentido ordinário da palavra, não tem nem ideia nem fim”.

Ralph Waldo Emerson,
filósofo norte-americano (1803-1882).

 

Nota da Redação: Na seção deste mês, todos os pensamentos e o poema foram extraídas do romance O Lobo da Estepe, clássico de Hermann Hesse.

 

“’Veja os macacos que somos! Veja o que é o homem!’ E toda a celebridade, toda a inteligência, toda a conquista do espírito, todo o afã para alcançar a sublimidade, a grandeza e o duradouro do humano se esboroava de repente e não passava de frívolas momices”.

“- Veja só esta frase: ‘O homem deveria orgulhar-se da dor; toda dor é uma manifestação de nossa elevada estirpe.’ Magnífico! Oitenta anos antes de Nietzsche! Mas não é esta a passagem que eu pensava mostrar-lhe… Espere, aqui está. Ouça: ‘A maioria dos homens não quer nadar antes que o possa fazer’. Não é engraçado? Naturalmente, não querem nadar. Nasceram para andar na terra e não para a água. E, naturalmente, não querem pensar: foram criados para viver e não para pensar! Isto mesmo! E quem pensa, quem faz do pensamento sua principal atividade, pode chegar muito longe com isso, mas, sem dúvida, estará confundindo a terra com a água e um dia morrerá afogado”.

“Pois o que eu odiava mais profundamente e maldizia mais, era aquela satisfação, aquela saúde, aquela comodidade, esse otimismo bem cuidado dos cidadãos, essa educação adiposa e saudável do medíocre, do normal, do acomodado”.

“É difícil achar esse trilho de Deus em meio à vida que levamos, na embrutecida monotonia de uma era de cegueira espiritual, com sua arquitetura, seus negócios, sua política e seus homens! Como não haveria de ser eu um Lobo da Estepe e um mísero eremita em meio de um mundo de cujos objetivos não compartilho, cuja alegria não me diz respeito!”.

“Era ridículo consumir-me no impotente desejo de calor humano. Solidão é independência, com ela eu sempre sonhara e a obtivera afinal após tantos anos. Era fria, oh! sim!, mas também era silenciosa e grande como o frio espaço silente em que giram as estrelas”.

“O juiz que se senta defronte ao criminoso e o fita no rosto, e por um instante reconhece todas as emoções, potencialidades e possibilidades do assassino em sua própria alma de juiz e ouve a voz do assassino como sendo a sua, já no momento seguinte volta a ser uno e indivisível como juiz, volta a encerrar-se na envoltura do seu eu quimérico e cumpre seu dever e condena o assassino à morte”.

“Eu, o Lobo da Estepe, vago errante
Pelo mundo de neve recoberto;
Um corvo sai de uma árvore, adejando,
Mas não há corças por aqui, nem lebres!
Vivo ansiando por achar a corça,
ah! se eu desse com uma!
Tê-la em meus dentes, entre as minhas garras,
nada seria para mim tão belo.
Havia de tratá-la tão cordial,
De cravar-lhe nas ancas os meus dentes,
beber-lhe o sangue até a saciedade
a uivar depois na noite solitário.
Contentava-me mesmo com uma lebre!
Na noite sabe bem a carne flácida.
Por que de mim há de afastar-se tudo
quanto faz esta vida mais alegre?
Em minha cauda o pelo está grisalho
e também já não vejo as coisas nítidas;
há muito que morreu a minha esposa
e vivo a errar sonhando corças,
ansiando lebres,
ouço o vento soprar na noite fria
com neve aplaco o fogo da garganta
e levo para o diabo a minha alma”.

 

 

“Não queira ser qualquer coisa diferente
do que você é, e tente sê-lo o
melhor que puder”.

São Francisco de Sales, santo italiano (1567-1622).

 

“Sem dúvida os macacos antropoides
são, de todos os animais, os que mais
se parecem com o homem por sua
estrutura anatômica, mas, se considerarmos
os costumes das formigas,
sua organização em sociedade, suas
grandes comunidades, as casas e as
estradas que constroem, e por vezes
até o hábito de escravizar, somos
forçados a admitir que elas têm o
direito de receber um lugar perto do
homem na escala da inteligência”.

Guy de Maupassant, no conto Yvette.

 

“Lá vem o mineiro. Ele não olha: espia. Não presta atenção: vigia só. Não conversa: confabula. Não combina: conspira”.
Fernando Sabino
escritor brasileiro (1923 – 2004).

 

“O velho passado é um museu de inúteis curiosidades históricas. Tudo tem de ser ‘novo’, sem tempo de envelhecer. A isso, soma-se a sensação de que as nações não controlam mais seu destino, de que somos barquinhos à deriva no mar das corporações, de que a vida é um subproduto do balanço das companhias. E, ainda por cima, aqui no Brasil, temos a brutal resistência do atraso patrimonialista e oligárquico. O mal ficou banalizado e o bem, um luxo ridículo, quase uma vaidade, um hobby. Estamos nos acostumando a isso. Pior que a violência é o acostumamento com a violência. Não é nem cinismo; é tédio. Há um sentimento difuso de que não podemos fazer nada, o que gera o sucesso dos evangélicos tipo Igreja Universal e o perigo de populismos fascistóides”.

Arnaldo Jabor
no livro Amor é Prosa, Sexo é Poesia.

 

“O desprezo que sentem os grandes, pelo povo, torna-os indiferentes às lisonjas ou aos louvores que dele recebem, e isto serve de algum modo a temperar-lhes a vaidade; do mesmo modo, os príncipes muito louvados, sem medida e sem descanso, pelos grandes e pelos cortesãos, ainda seriam mais vãos se não fosse a pouca estima em que têm aqueles que os louvam”.

Jean de La Bruyère
filósofo francês (1645-1696).

 

 

 

 

 

 

 

“A ciência nunca resolve um problema sem criar pelo menos dez outros”.

George Bernard Shaw
dramaturgo irlandês (1856 – 1950).

 

“Conheço a morte, sou um dos seus velhos empregados. Creia-me, em geral a gente sobrevaloriza-a demais. Posso afirmar-lhe: é quase insignificante. Porque tudo o que, em certas circunstâncias, precede esse instante sob forma de maçadas não pode ser considerado como parte dela; é o que há de mais vivo e pode conduzir à vida e à cura. Mas ninguém que voltasse da morte seria capaz de lhe contar coisas interessantes a seu respeito porque não damos por ela. Saímos das trevas e entramos nas trevas. Entre estes dois instantes há coisas vividas, mas nós não vivemos nem o começo nem o fim, nem o nascimento nem a morte: não tem caráter subjetivo, como acontecimento pertencem inteiramente à esfera do objetivo. Assim é que é”.

Thomas Mann
no romance A Montanha Mágica.

 

 

“A mediocridade costuma condenar tudo que ultrapasse seu horizonte.”

François de La Rochefoucauld, filósofo francês (1613-1680).

 

 

 

“Nos dias de hoje quase todos os pretensos progressos do ser humano, tais como a construção de casas e a derrubada de florestas e de todas as árvores de grande porte, deformam simplesmente outro panorama e fá-lo cada vez mais inexpressivo e vulgar. Ah! Quem me dera conhecer um povo que iniciasse a destruição das divisas demarcatórias e deixasse intatas as florestas!”

Henry David Thoreau,
filósofo norte-americano
(1817-1862).

 

 

 

“O Brasil chegou ao fundo do poço. E agora, roubaram o fundo e o poço”.

 

Fausto Silva,
apresentador de TV brasileira (1950-).

 

 

 

 

“O amor é carniceiro, quer possuir inteiramente seu objeto, reinar indivisivelmente, corpo e alma, sobre o coração de sua vítima, dominá-la, devorá-la mesmo. Sim, o apaixonado às vezes sonha avidamente, qual um vampiro, chupar o sangue que ele vê escorrer na pele translúcida de um decote”.

Aude Lancelin e Marie Lemonnier, no livro Os Filósofos e o Amor.

 

 

 

 

 

“Basta muitas vezes uma bonita casa que nos chega por herança, um belo cavalo, um bonito cão de que nos tornamos dono, e, menos ainda, uma tapeçaria ou um relógio de sala, para adoçar uma grande dor e para nos fazer sentir menos uma grande perda.”

Jean de La Bruyère
Filósofo francês
(1645-1696).

 

 

 

 

 

 

 “Muito melhor que uma criança é um macaco. Ter um filho equivale a enfiar um estranho dentro de casa. É como se eu levasse o gerente do meu banco para morar comigo e, ainda por cima, passasse a sustentá-lo”.

Diogo Mainardi, escritor e jornalista brasileiro (1962 -).

Fonte: https://brazil.mom-rsf.org

“Senhor Deus! Dai-nos as coisas boas, ainda que não as imploremos, e recusai-nos as perigosas, mesmo que as supliquemos”.

Montesquieu, filósofo, político e escritor francês (1689-1755).

 

“Não tenhas medo dos fracassos. O primeiro é necessário, porque exercita a vontade. O segundo pode ser útil. Se te levantares do terceiro, és um homem. És como a uva, bem melhor, quando amadurece sobre as pedras”.

  1. Bazin, romancista francês (1853-1932).

 

“As pessoas não gostam de mudar de opinião em público; só mudam de opinião em particular”.

Pola Oloixarac, filósofa e escritora argentina (1977 -).

 

“Se um jovem escritor conseguir abster-se de escrever, não deveria hesitar em fazer isso”.

André Gide, escritor francês (1869-1951).

 

“Os líderes religiosos são plenamente capazes de verbalizar os truques que colaboram para a sobrevivência da religião. Martinho Lutero sabia bem que a razão é arqui-inimiga da religião, e frequentemente advertia sobre seus perigos: ‘A razão é o maior inimigo que a fé possui; ela nunca aparece para contribuir com as coisas espirituais, mas com frequência entra em confronto com a Palavra divina, tratando com desdém tudo o que emana de Deus’. De novo: ‘Quem quiser ser cristão deve arrancar os olhos da razão’. E de novo: ‘A razão deve ser destruída em todos os cristãos’”.

Richard Dawkins, geneticista e escritor britânico, no seu livro Deus, um Delírio.

 

“Nessa época, 1972 ou 1973, o movimento hippie entrou numa rápida desintegração e se tornou uma moda burguesa. A revolução psicodélica acabou sendo menos profunda e séria do que seus adeptos esperavam. A coisa mais criativa que produziu, a música, foi rapidamente absorvida pelo entablishment e começou a fazer parte da cultura oficial e a tornar milionários e multimilionários os antigos rebeldes e marginais, seus representantes e gravadoras, a começar pelos próprios Beatles e terminando nos Rolling Stones”.

Mario Vargas Llosa, escritor peruano (1936 -).

 

“’Conhece-te a ti mesmo?’ Se eu me conhecesse, fugiria espavorido”.

Goethe, poeta alemão (1749-1832).

 

“Todo santo deveria ser considerado culpado até ser julgado inocente”.

George Orwell, escritor e jornalista inglês (1903-1950).

 

“Dois irmãos em desacordo são como duas mãos que se atrapalham em vez de se ajudarem”.

Xenofonte, filósofo e general grego (430 a. C. – 355 a. C.).

 

“É preciso estendermos à nossa volta uma grande teia de amor, assim como as aranhas estendem a teia para apanhar o que lhes passa ao alcance. Em vez, porém, de agir como o animal, que destrói e aniquila, detenhamos o que passa, unicamente para consolar e fazer o bem”.

Léon Tolstói, escritor russo (1828-1910).

 

“A velhice é a paródia da vida”.

Simone de Beauvoir, escritora francesa (1908-1986).

 

“Aprender novas tecnologias é para nós, japoneses, um modo de vida, e outros povos terão de adotar esse sistema; não é possível e desejável agarrar-se ao passado”.

Akio Morita, inventor e empresário japonês (1921-1999).

 

“Dai-me o controle sobre os bens de uma nação, e para mim é indiferente quem é que faz as leis”.

Mayer Amschel Rothschild, banqueiro alemão (1744-1812).

 

“Levei quinze anos para descobrir que não sabia escrever, mas aí já não podia parar – tinha ficado famoso demais”.

Robert Benchley, jornalista e humorista norte-americano (1889-1945).

 

“É um escândalo a quantidade de mulheres que flertam com seus próprios maridos em público. É como lavar a roupa limpa fora de casa”.

Oscar Wilde, escritor e dramaturgo irlandês (1854-1900).

 

“Uma igreja é um lugar onde senhores que nunca estiveram no Céu dizem maravilhas a respeito dele para pessoas que nunca irão para lá”.

  1. L. Mencken, jornalista norte-americano (1880-1956).

 

 

 

 

 

“Só contam para o homem três acontecimentos: nascer, viver, morrer: ele, porém, não se sente nascer, sofre por ter de morrer e esquece-se de viver”.

Jean de La Bruyère, filósofo francês
(1645-1696).

 

“Vivo em minha casa a maior parte do tempo e gostaria de nela comprazer-me mais do que alhures. ‘Após tantas viagens por terras e mares, após tantos combates, possa eu enfim aí encontrar o repouso na velhice!’ Não sei se o conseguirei. Gostaria de ter herdado de meu pai, em lugar de outras coisas, o amor apaixonado que devotava à administração de seus bens. Era feliz em geri-la, adaptando-se ao que possuía. As pessoas que se dedicam aos grandes problemas políticos poderiam acenar-me com a mesquinhez de minha atividade; isso pouco me importaria se jamais viesse a seguir meu pai em seus gostos. Acho que servir ao público e ser útil ao maior número é o que há de mais honroso, ‘nunca apreciamos melhor os frutos do gênio e da virtude como quando repartimos com o próximo’, mas, pessoalmente, renunciei a essa ambição por covardia e consciência; tais encargos parecem-me tão pesados que tenho a convicção de não poder desempenhá-los. Platão, que era um mestre em tudo o que respeita ao governo dos Estados, absteve-se entretanto de aceitar quaisquer funções. Contento-me em gozar a vida sem demasiado ardor, porém; em levar uma existência simplesmente suportável que não seja uma carga nem para mim nem para os outros”.

Michel de Montaigne,
filósofo francês (1533-1592).

 

“Hoje em dia é muito raro encontrar mulheres que sintam prazer e queiram dá-lo. Seduzir uma mulher que a gente não conhece, trepar com ela, tornou-se uma fonte de vexames e problemas. Só de pensar nas conversas chatas que é preciso aturar até levar uma fêmea para a cama, e lembrar que na maioria dos casos ela acaba sendo uma amante decepcionante, além de encher o saco com seus problemas, falar dos antigos casos – dando, de passagem, a impressão de que você não está à altura deles -, e que vai ser preciso passar pelo menos o resto da noite com ela, pode-se entender por que os homens preferem evitar um bocado de problemas em troca de uma pequena quantia”.

Michel Houellebecq, escritor francês, no romance Plataforma.

https://www.travessa.com.br

“Fazer dinheiro no mercado de capitais é tão simples que um macaco poderia fazê-lo. Eis aqui o segredo: compre em baixa e venda em alta”.

David Dreman, investidor canadense (1936 -).

Nota da Redação: a título de homenagem, todos os pensamentos desta seção pertencem ao incorrigível frasista italiano Pitigrilli, pseudônimo de Dino Segre (1893-1975). Os pensamentos foram retirados do livro O Colar de Afrodite (Casa Editora Vecchi, 1959). Vamos refletir e rir um pouco?

Fonte: https://torino.corriere.it

 

“A mulher é advogada por natureza. O seu sexo é por si mesmo um diploma de formatura. A mulher sabe por instinto as malícias do sofisma, as falsificações das provas, o suborno das testemunhas, a astúcia do álibi…”

 

“A vida do vagabundo tem suas vantagens: não ser escravo da hora, de um fim, dos encontros combinados; não caminhar seguindo direções preestabelecidas”.

 

“Vinte e oito anos, a idade trágica dos homens que amam: não se tem mais a robustez do amante jovem e não se tem ainda o dinheiro do amante velho.”

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A Retomada do Turismo em Ouro Preto

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Como é bom ver as festividades retornando, os amigos se reencontrando e os viajantes volvendo com suas andanças. Boa turismóloga mineira que sou, tive a oportunidade de visitar a cidade de Ouro Preto durante a pandemia e fiquei impressionada ao ver o impacto causado pela COVID-19 no destino turístico mais visitado de Minas Gerais. Pontos turísticos, setor hoteleiro, restaurantes, centros de artesanatos foram duramente afetados. É gratificante ver esta fabulosa cidade histórica retomando sua vocação…

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Que se danem todos

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Esparramado no sofá, me distraio lendo revistinhas. Embora o sol apareça de quando em vez, “o vento ainda sopra frio”, como diz o verso da canção que toca no vizinho. Ajeito o edredom, viro a página.
Pombos arrulham na laje do prédio. As patinhas nas telhas galvanizadas compõem um som metálico e desritmado, parecem querer competir com as flautas do Conservatório. Na sala, Felipe, no seu vocabulário de três anos, reclama dos anúncios que, a todo instante, interrompem os vídeos da Galinha Pintadinha. Da cozinha, o silvo da panela de pressão anuncia: teremos feijão no almoço.


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Impressões e Críticas

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Assunto: Crônica Uma Tarde Qualquer edição nº 264 de fevereiro.
Prezado escritor Raphael Cerqueira Silva, gostaria de parabenizá-lo pela história que foi publicada na revista Conhece-te (fevereiro 2023). Eu gostei muito das descrições, o ambiente gerado por elas. A história toda parece uma memória distante, mas vívida. Algumas das referências foram muito engraçadas e realmente deram à escrita um sentimento próximo e nostálgico.
Suas ideias foram mostradas com as palavras mais lindas e maravilhosas que já li em uma revista. Elas foram brilhantemente descritas no texto e eu estou ansiosa pela oportunidade de ler mais de seus escritos no futuro.
Gostaria de ler mais sobre mais lembranças, coisas favoritas, mas acima de tudo comida e coisas da infância. Foi um prazer ler sua história. Me trouxe lembranças muito boas. Um abraço.
Natalia Vargas – Cartago – Costa Rica.

Assunto: crônica Advogado de defesa da chuva
Oi, Marcelo. Parabéns pela defesa da chuva. Nossa “civilização” demoniza os outros, inclusive fenômenos naturais, pelas desgraças que ela mesma comete. A demonização das chuvas se relaciona com a dos rios. Qualquer urbanista (nem precisa ser ecólogo) sabe que é um direito natural dos rios transbordar no período das chuvas.
Os especuladores, apoiados por maus políticos, agridem a natureza, sufocam os rios e depois, quando eles exercem seus direitos, os excomungam. E os babacas (incluindo maus – ou malformados – jornalistas) fazem coro com os agressores.
Mouzar Benedito – cronista e colunista da Revista Conhece-te – São Paulo – SP.

Caros amigos Mouzar Benedito e Marcelo Pereira Rodrigues!
Sendo a impermeabilização com massa em pneus triturados elevando a flexibilidade e absorvendo água… cuidar-se-ia dos cidadãos, da Natureza e da consciente utilização de valores de nossos cofres públicos!?
Maira Beatriz Engers – Santa Rosa – RS.

Parabéns! Como sanitarista que sempre fui, a impermeabilização dos solos urbanos e o encaixotamento de ribeirões é uma fonte perpétua de problemas urbanos.
Sônia Gandra – Belo Horizonte – MG.

Assunto: capa da última edição de março, dedicada ao suposto não suicídio de Adolf Hitler.
Mais uma revista com as paranoias e teorias norte americanas!
Xavier Arkanus Lula da Silva – São Paulo.

Por incrível que pareça é um tema de um futuro projeto meu.
Moisés Krieger – Brusque – SC.

Não acredito nessa teoria.
Marcos Bufão – Belo Horizonte – MG.

Assunto: Fazer o bem sem olhar a quem.
Parabéns Marcelo Pereira Rodrigues pelo seu trabalho. Deus te abençoe sempre.
Willian Cardoso – Conselheiro Lafaiete – MG.

Caro Marcelo,
Agradeço o envio da revista “Conhece-te”, sempre aberta a questões filosóficas, com opiniões diversas.
Agradam-me sobretudo as resenhas de filmes e livros, como Uma cidade chamada Metrópolis, de Igor Castanheira dos Santos e o seu Taxi Driver: uma viagem pelo obscuro da mente, são referências e dicas.
Fico hoje com o pensamento de São Francisco de Assis: “Faça o necessário, depois o possível e, de repente, você estará fazendo o impossível.”
Creio que fiz o impossível em várias situações da vida.
Abraço fraterno,
Raquel Naveira – Campo Grande – MS.

Recomendo a revista literária “Conhece-te”, fundada e dirigida há mais de duas décadas por Marcelo Pereira Rodrigues a quem parabenizo.
José Reis Chaves – escritor e colunista do jornal O Tempo, Belo Horizonte – MG.

Passando por aqui para agradecer a atenção enviando-me as revistas “Conhece-te”. Sempre priorizando a filosofia, o pensamento, o humor inteligente. Desejo à revista um ano cheio de realizações. Abraço fraterno.
Raquel Naveira – escritora – Campo Grande – MS.

A edição 261 da Revista Conhece-te está simplesmente maravilhosa!
Os belíssimos artigos e a incrível reportagem de capa tiveram o poder de transportar nossa alma ao passado e permitir reviver momentos encantadores da nossa melhor época.
Cada texto, notadamente escrito por escritores profissionais (e sensacionais), surpreendeu em sua qualidade. Parece que todos estavam alinhados com algo em comum, com um toque de nostalgia, permitiu uma deliciosa viagem no tempo. Quantas saudades…
A Revista deste mês chegou sob medida à sintonia da minha “frequência”, cada texto, dentro de seu estilo (e que textos lindos, muito bem desenvolvidos), trouxe um pouquinho de uma época saudosa da minha vida; uma edição mágica, que me fez reviver em 16 páginas, os melhores momentos, e relembrar episódios que, confesso, me levaram às lágrimas.
Na semana em que celebramos o Dia Mundial da Filosofia, quero mais uma vez parabenizar e agradecer aos nossos dois brilhantes filósofos Marcelo Pereira Rodrigues e ao professor José Mauricio de Carvalho, por privilegiar-nos com seu trabalho maravilhoso. O texto As Colunas da Cultura (que texto mais didático foi este!) foi lido em sala de aula por alunos de uma das universidades da Costa Rica, durante a moderação de um debate, que iniciou com a leitura do artigo Para que serve a Filosofia? do nosso querido editor Marcelo. De fato, o texto cumpriu sua proposta, iluminou a discussão de uma forma magnífica, e rendeu muitas reflexões e comentários ao longo de toda semana.
Amo a seção: “Você sabia?”. E aproveitando o trocadilho, queria te contar: – “Você sabia que esta seção também passou a fazer parte das nossas aulas de português?”. Este é o momento mais esperado pelos alunos, quando eles se dividem em grupos para fazerem as pesquisas sobre o novo vocabulário e agora, são motivados pelas “invenções curiosas” da Revista Conhece-te.
O artigo Nova Orleans, minha boa experiência gringa, meu Deus…que texto!… Mais um artigo perfeito! (assim como o autor Mouzar Benedito) que transmite com tamanha sabedoria, simplicidade e o humor que lhe é peculiar, seu talento infinito. Sua inteligência, sabedoria, sua simplicidade e sua bagagem cultural são inigualáveis! Pude reviver esta época, refazendo esta viagem na leitura do seu lindo texto. Mais um belíssimo, bem-humorado, autêntico e emocionante “causo” do nosso nobre escritor Mouzar Benedito.
Emendei meu pranto com O Desabafo.

E se, depois, chorares, vai a um canto,
Esconde tuas lágrimas sentidas,
Pois que o mundo riria do teu pranto!

Eu me identifico tanto!…

South American Tour 2022
E o que dizer da reportagem de capa do nosso sensacional Weber Dornelas! Esta sim, foi um show memorável! Outra matéria linda que me fez voltar no tempo e relembrar toda esta fase maravilhosa que também vivi no mesmo período. Gostei demais dos detalhes do show, de sua sinceridade dizendo do que que curtiu e o que não curtiu. Fiquei impressionada com o capricho da descrição de cada momento, de cada canção, de cada entrada e performance de cada músico, transportando realmente a gente para o Mineirão, nos permitindo viver e sentir exatamente o que rolou durante toda esta experiência.
Guns N´Roses (a banda) veio duas vezes para a Costa Rica e nas duas oportunidades, eu não pude ir ao show. Na primeira vez, fiquei muito triste. Na segunda, nem tanto. Mas ler sua reportagem, Weber, na íntegra, foi melhor do que se eu tivesse assistido aos dois shows aqui ao vivo, isso, posso dizer com toda certeza! Parabéns, Weber, pelo seu talento incrível, como músico e escritor, e por essa sua energia maravilhosa para as coberturas! Muito obrigada!
Gostei muito da entrevista com o ilustrador Geovane Teixeira, um jovem muito talentoso. Parabenizo seu lindo trabalho e desejo que siga esta linda carreira de sucesso. Muitos êxitos!
A nossa querida escritora Elizabete Rodrigues Pereira Chaves, mais uma vez me comoveu, com o seu conto A saudade não manda aviso, que chegou num momento em que a saudade, sem mandar aviso também, apertava meu coração. Exatamente como a autora descreveu, de uma forma linda e perfeita: “ela veio devagar, espreitando sorrateiramente, até se instalar sem pedir licença”. Uma escritora impecável, que mantém seu estilo de forma singular, que nos envolve suavemente na leitura de seus contos belíssimos, escrevendo com uma divina perfeição. Elizabete, muito obrigada, você tem todo meu carinho e admiração.
Bem, quanto aos artigos do Marcelo, sem palavras. Começando pela Carta ao Leitor, sempre surpreendendo, na sua sinceridade e autenticidade.
Parabéns, Revista Conhece-te!
Simplesmente amo.
Rosimeire Silvano – Heredia – Costa Rica.

Assunto: edição nº 259 de setembro
Recebi e agradeço a Revista “Conhece-te” de setembro. Li as matérias, gostei muito da entrevista com Bárbara Kristina. Desejo-lhe uma carreira literária de sucesso. Termino com a citação de Montaigne reverberando em mim:
“Tudo o que é bom satisfaz uma natureza de escol; fazer o bem traz sempre uma satisfação interior reconfortante e inspira essa generosa altivez que acompanha a consciência limpa. Uma alma que se mostra corajosa no vício, ainda que segura de si, não alcança jamais a satisfação. Não é pequeno o contentamento que sentimos em saber que não fomos contagiados por um século tão contaminado.”
Abraço fraterno,
Raquel Naveira – escritora – Campo Grande – MS.

Muito obrigado pela menção honrosa! Continuarei a trilhar um caminho de dedicação e estudo da Sétima Arte.
Bernardo Freire – Oiã – Portugal.

A assinatura digital da Revista Conhece-te permitiu a leitura na íntegra desta edição de outubro (nº 260) e colhemos a seguinte crítica de Rosimeire Silvano, de Cartago, na Costa Rica. Cito:
“Eu amei a Revista. Muito obrigada!
Sem querer (juro) saiu um Acróstico com o nome MARCELO.
Na verdade, eu queria fazer somente uma poesia, mas quando terminei meus comentários, li sem querer o nome do Marcelo, de cima para baixo!
Mais uma vez parabenizo o talento e profissionalismo da escritora Elizabete Rodrigues Pereira.
Amei a matéria inspiradora e maravilhosa do nosso querido Marcos Bulcão.
Raphael Cerqueira já mora no meu coração.
Com carinho, vou lê-los a tarde inteira.
E parabéns ao nosso querido escritor Mouzar Benedito
Linda obra deste nobre intelectual, um gênio humilde, coisa sem igual
O meu abraço, senti falta do Jose La Porta, nosso querido poeta, de talento infinito.”

Assunto: matéria de capa da última edição com Marcos Bulcão
Além de filósofo, escritor, mestre e doutor é um galã! Beijos, primo!
Dayse Nascimento Monte – Aracaju – SE.

Agradecemos ao jornal O Povo, de Maringá – PR, na pessoa do jornalista Cristiano Monteiro Martinez a divulgação mensal de nossa Revista neste prestigioso veículo.

Saí agora mesmo em frente de casa e tive uma feliz e adorável surpresa: as duas Revistas Conhece-te pousadas em meio às minhas lindas flores no jardim frontal, esperando-me abraçá-las carinhosamente e trazê-las para o aconchego do meu lar. Tenho certeza que elas me retribuirão com valiosos ensinamentos.Fidel Quezada – Jacutinga – MG.

Foi com profunda alegria que recebemos a notícia que a partir do mês de julho deste ano de 2022 a Revista Conhece-te teria sua versão digital, com a possibilidade de acesso aos seus conteúdos não somente na região da América Central, mas em todo o mundo. Apesar de bem sabermos quão significativa e importante é a tradição da versão física deste notável periódico, que bem informa e beneficia culturalmente a diversos estados brasileiros há mais de 21 anos ininterruptamente, o acesso à Revista Conhece-te por meio eletrônico foi de fato um presente a todos os países que há muitos anos esperavam ansiosamente por esta nova alternativa. Minha grata experiência com a Conhece-te iniciou no ano de 2018 por meio do próprio editor-chefe Marcelo Pereira Rodrigues, um brilhante escritor quem tivemos o privilégio de conhecer por meio de sua polêmica e fascinante obra literária, que ganhou destaque, desde então, neste país. Por ser ele também diretor de uma reconhecida agência literária no Brasil, por consequência, tivemos a honra de termos acesso a selecionados textos e artigos de outros renomados escritores, romancistas e aclamados poetas, incluindo grandes filósofos como o professor José Mauricio de Carvalho, além de grandes diamantes da história da nossa Literatura, o que dizer da nossa eterna Vicência Jaguaribe?! Seguimos sendo agraciados por quem ainda hoje faz parte desta prestigiosa estrada de sucesso, como as nossas consagradas cronistas e contistas Elizabete Rodrigues Pereira e o chargista Weber Dornelas, entre tantas outras personalidades da literatura contemporânea brasileira que, não fosse por meio da Revista Conhece-te, talvez um grande público de leitores que tem residido fora do nosso país, principalmente na última década, não receberiam o privilégio de tê-los conhecido. Neste mês de julho, quando eu completo meio século de vida e uma década morando na Costa Rica e, tendo como tarefa neste pequeno território, ensinar a Língua Portuguesa e dar a conhecer o melhor da nossa literatura a falantes de espanhol que vivem na América Latina, eu não poderia receber presente mais significativo e gratificante do que a viabilidade da Assinatura Anual da Revista Conhece-te a partir de agora. Por isso, gostaria de pedir permissão para deixar hoje registrado o nosso eterno e profundo agradecimento e as nossas mais sinceras felicitações, emocionados que estamos neste mês especial, por termos recebido a preciosa dádiva de lê-los e conhecê-los melhor e mais a cada dia, aproximando-nos pelos laços da cultura e da leitura, ainda que estejamos fisicamente distantes.

Rosimeire Silvano – Cartago – Costa Rica.

 

Assunto: livro O Dia de Folga, de Marcelo Pereira Rodrigues.

Recebi, li e gostei, gostei demais de O Dia de Folga. Excelente, de fácil leitura, com você, de uma forma leve, mas conteúdo bastante existencialista “passeando” por temas que permitem ao leitor ter o seu próprio dia de folga. Da atitude despretensiosa de Sebastião ao tirar o seu dia de folga e tumultuar a rotina da vizinhança, à delicadeza de Faculdade, passando pela melancolia de Perenal (o rangido do carro de boi soava ao filho como a sentença da miséria na qual havia caído a família), de uma forma bastante envolvente você vai enredando o leitor de tal forma que se torna difícil interromper a leitura. De temas aparentemente banais, em todas as histórias você consegue dar o recado de que, sim, é possível realizar sonhos e superar as dificuldades que a vida nos apresenta fechando, bem ao seu magistral estilo com a Palestra. Neste último título, você começa com o escritor, então desconhecido, conversando sobre Sartre com uma garçonete e o termina com ele também conversando com um garçom sobre Sartre, porém, num café em Paris, comprovando o seu sucesso internacional. E para envolver um pouquinho mais o leitor, os dois encontros, Sartre e chuvas torrenciais. Brilhante! Parabéns, Marcelo! O Dia de Folga já é uma publicação de garantido (e merecido) sucesso. Com as minhas desculpas por não ter resistido a tecer meus pequenos comentários, receba o abraço da sua amiga e fiel leitora,
Elizabete Rodrigues Pereira Chaves – articulista fixa desta.

Devorei O dia de folga, novo livro do Marcelo Pereira Rodrigues. Ele se sai bom com contos. Alguns têm o ritmo de crônicas. Quando envereda pelas memórias da infância, fica muito agradável de se ler. A Consulta, A Doméstica e Faculdade foram as que mais gostei. Os contos trazem situações cotidianas que certamente já vivenciamos, fala de pessoas com as quais já cruzamos nalgum momento, tudo narrado de forma direta, do jeitinho da boa prosa mineira.
Raphael Cerqueira da Silva – articulista fixo desta.

Foi com profunda alegria que recebemos a notícia que a partir do mês de julho deste ano de 2022 a Revista Conhece-te teria sua versão digital, com a possibilidade de acesso aos seus conteúdos não somente na região da América Central, mas em todo o mundo. Apesar de bem sabermos quão significativa e importante é a tradição da versão física deste notável periódico, que bem informa e beneficia culturalmente a diversos estados brasileiros há mais de 21 anos ininterruptamente, o acesso à Revista Conhece-te por meio eletrônico foi de fato um presente a todos os países que há muitos anos esperavam ansiosamente por esta nova alternativa.

Minha grata experiência com a Conhece-te iniciou no ano de 2018 por meio do próprio editor-chefe Marcelo Pereira Rodrigues, um brilhante escritor quem tivemos o privilégio de conhecer por meio de sua polêmica e fascinante obra literária, que ganhou destaque, desde então, neste país.

Por ser ele também diretor de uma reconhecida agência literária no Brasil, por consequência, tivemos a honra de termos acesso a selecionados textos e artigos de outros renomados escritores, romancistas e aclamados poetas, incluindo grandes filósofos como o professor José Mauricio de Carvalho, além de grandes diamantes da história da nossa Literatura, o que dizer da nossa eterna Vicência Jaguaribe?!

Seguimos sendo agraciados por quem ainda hoje faz parte desta prestigiosa estrada de sucesso, como as nossas consagradas cronistas e contistas Elizabete Rodrigues Pereira e o chargista Weber Dornelas, entre tantas outras personalidades da literatura contemporânea brasileira que, não fosse por meio da Revista Conhece-te, talvez um grande público de leitores que tem residido fora do nosso país, principalmente na última década, não receberiam o privilégio de tê-los conhecido.

Neste mês de julho, quando eu completo meio século de vida e uma década morando na Costa Rica e, tendo como tarefa neste pequeno território, ensinar a Língua Portuguesa e dar a conhecer o melhor da nossa literatura a falantes de espanhol que vivem na América Latina, eu não poderia receber presente mais significativo e gratificante do que a viabilidade da Assinatura Anual da Revista Conhece-te a partir de agora.

Por isso, gostaria de pedir permissão para deixar hoje registrado o nosso eterno e profundo agradecimento e as nossas mais sinceras felicitações, emocionados que estamos neste mês especial, por termos recebido a preciosa dádiva de lê-los e conhecê-los melhor e mais a cada dia, aproximando-nos pelos laços da cultura e da leitura, ainda que estejamos fisicamente distantes.

Rosimeire Silvano – Cartago – Costa Rica.

Meu nome é Taghrid Bou Merhi, libanesa, moro em Foz do Iguaçu – Brasil. Eu sou poeta, autora e tradutora. Gostaria muito de publicar meus poemas na Revista Conhece-te. Obrigada!
Taghrid Bou Merhi.
A redação responde: obrigado pelo contato, Taghrid. Leia diretrizes no site oficial da revista.

Parabéns pelos mais de 20 anos de Revista Conhece-te! O jornal de junho de 2002 já tem marcas do tempo. Adoro!
Afonso Magalhães – Porto – Portugal.

 

Assunto: livro Tolerancia de Marcelo Pereira Rodrigues
Marcelo, parabéns pela publicação em espanhol!
Arnaldo Brandão – Hanoi Hanoi.

Assunto: conto Valsa da Chuva, de Sherzod Artikov
A matéria mais comentada da última edição foi o conto do escritor uzbeque Sherzod Artikov. Como não funciona o correio do Brasil para o Uzbequistão, disponibilizamos ao autor o pdf da mesma. Ele fez a divulgação em suas redes sociais e amealhou merecidamente vários elogios. Foi muito gratificante ler algumas notificações citando a Conhece-te em um idioma bastante diferente.

Assunto: Artigo de Albenides Ramos
Embora não tenha sido publicado na revista impressa, o artigo A Ciência na Literatura e nas artes: diálogos possíveis com a transdisciplinaridade foi bastante elogiado. O artigo se encontra no site oficial www.revistaconhecete.com.br e foi encaminhada via WhatsApp aos nossos assinantes.

 

Assunto: matéria de capa da edição anterior
Gostaríamos de parabenizá-los pela publicação e agradecer pelo registro desse festival que tanto nos orgulha.
Centro Cultural Banco do Brasil – Belo Horizonte – MG

Xará, meus parabéns !
Você é sinônimo de persistência, resiliência e determinação!
Não sei exatamente qual edição do Jornal “Conhece-te a ti mesmo” (era esse mesmo o nome inicial do jornal, não era ?) que estava sendo lançada no momento que te conheci em Conselheiro Lafaiete, há, pelo menos, 13 anos atrás, imagino eu!
Eu tinha também um negócio na área da educação, fomos parceiros e cheguei a escrever algumas colunas em algumas edições (lembra-se disso? Faz tempo! Só que filosofia não era/não é o meu forte!).
Hoje você já superou as 250 edições e a (atual) “Revista Conhece-te” já é conhecida nacional e internacionalmente!
Um grande abraço e sucesso nas próximas 250 edições! Parabéns!
P.S: manda uma dessa aqui pra Juiz de Fora pra mim. Vou te enviar o meu endereço para fazer minha assinatura via mensagem, ok ?
Marcelo Alvim Jorge – Juiz de Fora – MG.

Ontem publiquei um artigo no blog tributário do Jornal Valor Econômico do qual sou colunista há alguns meses. E hoje, sabe-se por qual evento do inconsciente, lembrei do primeiro jornal/revista em que escrevi, a Conhece-te. E deu vontade de dizer obrigada!
Pilar Coutinho – Belo Horizonte – MG.

Parabéns. Bom trabalho o da Revista Conhece-te!
Alexandre Metz – Conselheiro Lafaiete – MG.

Prezado amigo Marcelo,
Você é um dos semeadores do bem e a Conhece-te é um dos resultados da sua vida intelectual e pessoal. Sinto-me honrado pela participação no naipe de colaboradores dela. O artigo teve uma diagramação top!
Albenides Ramos – Rio de Janeiro – RJ.

Assunto: crítica à análise do filme Don´t Look Up (Não Olhe Para Cima) Um Apocalipse de Valor, escrita por Bernardo Freire na edição nº 252 de fevereiro.
Assisti The Big Short (A Grande Aposta) do Adam Mackay sobre a bolha das hipotecas de 2008 e foi muito elucidado sobre como funciona o mercado. De novo Mackay em Vice, sobre Dick Cheney, o vice-presidente americano. Apesar de criticado na tela, fez o que precisa, afinal era o 11 de setembro. Esse novo não vi, reconhecemos os razoáveis a importância da natureza, mas existem causas por trás dessa histeria sobre clima, modo clean de viver, modo green. Governos se aproveitam das causas “nobres” dos Médicos Sem Fronteira, Human Rights Watch, Greenpeace, WWF e se aproveitam da bandeira branca deles. No final das contas ninguém protesta na China, ou Rússia ou no Irã, pois como dizia um ditado da Guerra Fria: você tem o direito de protestar na Rússia, só não tem o direito da liberdade depois. No fim o Oscar virou panfletagem política, ora uma causa racial, ou de gênero e a ambiental, uma mania de comer vegetais da horta e viajar num Airbus poluidor com destino a Paris depois. Vou ver esse filme depois e espero passar dos 20 minutos iniciais de tolerância para qualquer longa metragem com viés político ou não, que apareça todos os dias, que seja um bom filme e não um roteiro político de congressistas desesperados!
Leonardo Gomes – Conselheiro Lafaiete – MG.

Marcelo, primeiramente, parabéns por seu empreendimento literário em especial o Um Mergulho na Literatura Clássica, pelo sucesso na Bienal Internacional do Livro (Rio) e pela liderança frente à Revista “Conhece-te” que recentemente ultrapassou a marca de 250 edições! Grande exemplo de empreendedor!
Adriano Neves – Belo Horizonte – MG.

A “Conhece-te” sempre ótima, está cada vez melhor. Uma plêiade de excelentes colaboradores.
Marcio Verdolin Hudson – Belo Horizonte – MG.

Caro Marcelo,
Recebi a “Conhece-te”, de outubro de 2021. Agradeço sua amizade e gentileza. Parabéns sempre pela revista, pelo seu trabalho de agente literário, pelos temas instigantes. Abraço fraterno,
Raquel Naveira – Campo Grande – MS.

Hoje os nossos agradecimentos vão para o escritor Marcelo Pereira Rodrigues da cidade de Belo Horizonte – MG, que fez uma doação de livros para o acervo da Biblioteca Comunitária Incentiva. Nosso muito obrigado pelo carinho e apoio ao projeto Biblioteca Comunitária Incentiva do povoado Bom Lugar na Cidade de João Lisboa – MA. Venha você também fazer parte deste projeto.
“Não há idade para uma boa Leitura, pois os livros são como a fonte da juventude nos rejuvenescer.” (Padre Ernane)
Ernane dos Santos Conceição – João Lisboa – MA.

Assunto: edição de setembro.

Caro Marcelo,
Recebi e agradeço a “Conhece-te” de setembro/2021. Gentileza sua me enviar. Divirto-me com seu humor ácido, fora do lugar comum de hoje.
Tudo vai dar em nada. Ou “Tudo vai mudar para continuar da mesma forma” (mais ou menos o que disse o nobre de O Leopardo). Parabéns por todas as suas atividades sempre, como escritor, editor e agente literário.
Abraço grande,
Raquel Naveira – escritora – Campo Grande – MS.

Marcelo, a Revista Conhece-te deste mês está ótima: o artigo do Mouzar Benedito está esplêndido (até me inspirou uma crônica), o texto sobre a viagem às montanhas do Chile está impecável (viajei junto) e o Resignação, da Elizabete Rodrigues Pereira Chaves, é uma crônica muito reflexiva.
Raphael Cerqueira Silva – escritor – Visconde de Rio Branco – MG.

Assunto: livros.

Fiquei muito feliz com a iniciativa da Revista Conhece-te de unir arte e cultura com o mistério e aventuras do meu A Máquina da Verdade!
Wandson DeSilva – entrevistado da última edição – Campinas – SP.

Minha filhinha adorou! Temos que ler para ela toda noite Os Três Indiozinhos e o Rei Surucucu desde que recebi o livro de Babi Kristina aqui. Muito obrigado pela excelente indicação da Revista Conhece-te. Se tiver outras indicações de livros como este, por favor me avise.
Toninho e Alessandra – pais da gracinha Isabela – Belo Horizonte – MG.

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